A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, destacou ontem (11) a importância dos governos federal, estaduais e municipais de promoverem sempre ações para prestar um atendimento com qualidade ao cidadão. Ela participou da cerimônia de abertura da 1ª Jornada Internacional da Gestão Pública. “Acredito que, cada vez mais, as ações do Estado brasileiro, dos governos estaduais e municipais, é atender bem o cidadão. Todo centro do nosso debate será sobre como voltar as ações do governo para atender o cidadão”, disse.
O evento debaterá até quarta-feira (13), em Brasília, a gestão pública, elencando desafios e compartilhando experiências em âmbito nacional e internacional. A ministra acredita que a troca de informações será importante para melhorar o trabalho dos governos. “A jornada foi preparada para discutir as experiências e refletir sobre os novos desafios para a administração pública no Brasil e no mundo. Cada um dos órgãos envolvidos têm sua própria agenda de gestão. E a agenda do governo federal certamente será influenciada pelo debate que vai ser feito aqui”, declarou.
A secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Ana Lúcia Amorim de Brito, ressaltou a excelência de programas voltados para a cidadania que são referências em gestão pública.“O Brasil sem Miséria, por exemplo, é um case [assunto] que o mundo todo vem conhecer: como nós fazemos o pagamento do benefício direto ao cidadão, por meio de cartão eletrônico, em qualquer lugar do Brasil. Outro case brasileiro é a urna eletrônica. O mundo vem para conhecer o nosso processo eleitoral, sobre como nós sabemos o resultado da eleição de forma rápida segura”, disse.
Ana Lúcia também entende que o Brasil pode aprender muito sobre gestão pública com a experiência de outros países. “Um exemplo é a gestão por resultados, muito forte na Inglaterra. O estabelecimento de metas e de indicadores de desempenho é um desafio no âmbito da gestão pública. Na Inglaterra, até o transporte público tem metas de cumprimento de horário. Nós temos estudado os modelos deles, sobre como estabelecer metas estratégicas, desdobrá-las até o servidor e conseguir que seja uma coisa executável e que traga resultados para a melhoria do serviço público”, destacou.
Agência Brasil.