Professora chama atenção para dado alarmante: “Escolas estimulam (sabendo ou não) jovens a beber e a entrarem na vida sexual precocemente”

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Jovens
 
Carlos Brito públicou em seu blog esta máteria, que merece ser divilgada e refletida, onde Teresa Leonel (Professora e Jornalista), relata o estímulo, na escola, para que jovens consumam álcool e entrem cada vez mais cedo na vida sexual.
 
“Em contatos com alguns jovens da Escola Padre Luiz Cassiano, Loteamento Recife, periferia Petrolina, descubro que uma empresa de curso “profissionalizante” (os jovens ficaram receosos em dizer o nome) divulga em sala de aula a programação dos cursos para jovens e adolescentes. E para atrair a participação dos alunos promove uma “corrida à inscrição”.
 
Os primeiros 20 alunos que fizeram inscrição durante a semana passada ganharam um ingresso para a festa “ Se for beber me chame”.
É
 muito importante ressaltar que as turmas que foram convidadas a participar dos cursos e consequentemente do evento estão entre as 8ª/9ª série do Ensino Fundamental e 1º a 3ª série do Ensino Médio. Portanto, adolescentes/jovens na faixa etária de 15 a 18 anos.
 
A consequência disso tudo é um monte de “crianças” na expressão mais inocente da palavra, que lotam essas arenas, chamadas de eventos culturais, e são estimuladas a fazerem uso de drogas licitas ou não, como álcool, maconha ou qualquer coisa do gênero, e ainda são instigadas, o tempo todo, a entrarem na vida sexual precocemente.
 
A responsabilidade pelos atos desses jovens/adolescente é dos pais, claro. Mas a escola tem um papel fundamental nesse processo, assim como a própria sociedade através das esferas públicas como o Conselho Tutelar, Ministério Público e a própria imprensa.
Festas como essa e tantas outras semelhantes acontecem todos os finais de semana em Petrolina e região. Resta saber como lidar com esses movimentos que em nada contribui para uma juventude saudável e uma sociedade melhor, amanhã”.
 
 
 
 
Teresa Leonel
Jornalista e professora

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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