Justiça realiza nesta terça primeira audiência do Caso Amanda Figueroa

Compartilhar

 

 
Nesta terça-feira (02) a Justiça realiza a primeira audiência do caso Amanda Figueroa, professora universitária agredida pelo seu ex-namorado Teóclito Amorim no mês de fevereiro deste ano. O caso virou símbolo para que as ações de proteção à mulher no município de Petrolina aconteçam efetivamente.
 
O desenrolar deste episódio tem causado grande expectativa da sociedade e de pessoas públicas. A vereadora Maria Elena (PSB) diz que torce pela sua condenação. “Ele não pode sair imune. Deve ser condenado”, e pede reparo da Lei Maria da Penha, já que segundo a vereadora, o acusado pode ser condenado e cumprir pena em liberdade. “Paralelo a essa luta de enfrentamento à violência contra a mulher, precisamos pedir pela revisão da própria Lei”, chama a atenção.
 
Recentemente o acusado recebeu o habeas corpus porque todos os prazos para a sua permanência na detenção havia expirado. Amorim aguarda o julgamento em liberdade.
 
Com grande esperança da condenação do acusado, a vítima Amanda Figueroa também aguarda a audiência. “Não estou tranquila, não me sinto segura, a gente nunca sabe o que pode acontecer”, revela mantendo-se disposta a continuar levantando a bandeira de luta no município e no Estado de Pernambuco. “Essa é uma questão coletiva precisamos desvelar e combater”, cita.

 
Blog Josélia Maria
 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *