Papa pede que mafiosos parem de explorar pessoas e se arrependam

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Francisco fez apelo após a oração do Angelus, no Vaticano. Máfia ainda tem forte influência na sociedade italiana.

O Papa Francisco falou neste domingo (26) contra organizações mafiosas e que praticam a exploração e escravização de pessoas e pediu aos mafiosos que se arrependam, em palavras que lembraram um forte apelo feito 20 anos atrás pelo papa João Paulo II.
 
Falando de improviso após a oração semanal do Angelus, na praça de São Pedro, Francisco falou sobre a máfia pela primeira vez desde que se tornou papa, dois meses atrás.
 
Assassinatos de personalidades pela máfia italiana têm declinado desde a década de 1990, mas por meio de atividades como a prostituição, extorsões e tráfico de drogas, ela ainda possui pesada influência no país e em sua economia.
 
Francisco lembrou do exemplo do padre siciliano Giuseppe Puglisi, contrário à máfia, que foi assassinado por atiradores em 1993 e que foi beatificado neste sábado.
 
“Meus pensamentos estão no sofrimento de mulheres, homens e também crianças que são exploradas pelas máfias que fazem deles escravos, por meio da prostituição, por meio de muitas pressões sociais”, disse o Papa.
 
 
O Papa Francisco neste domingo (26) durante o Angelus (Foto: AP)
 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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