Papa condena mutilação feminina e violência doméstica contra mulheres

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Pope Francis gestures as he speaks with journalists on his flight back from Manila to Rome
 
 
O papa Francisco condenou neste sábado (7) a mutilação feminina e a violência doméstica contra mulheres, consideradas pelo pontífice como degradações que precisam ser combatidas.
 
O papa disse em uma reunião sobre os problemas das mulheres no Conselho de Cultura do Vaticano:
“As muitas formas de escravidão, a comercialização e a mutilação dos corpos das mulheres nos convocam a nos comprometer a derrotar esses tipos de degradações que as reduzem a meros objetos que são comprados e vendidos”,
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 140 milhões de meninas e mulheres foram submetidas a alguma forma de mutilação genital feminina ao redor do mundo, a maioria na África e no Oriente Médio.
 
O papa também condenou a violência doméstica contra a mulher.
“Apesar de ser um símbolo de vida, o corpo feminino é infelizmente e frequentemente atacado e desfigurado, mesmo por aqueles que deveriam ser seus protetores e companheiros”
Francisco recentemente se encontrou com uma mulher italiana que passou por várias cirurgias depois que seu namorado jogou ácido no rosto dela porque queria deixá-lo.
 
Francisco também repetiu sua defesa por um papel maior para as mulheres entre os 1,2 bilhão de membros da Igreja Católica, mas não mencionou a proibição da Igreja sobre sacerdotisas.
 
O papa já havia dito anteriormente que “a porta está fechada” nessa questão.
 
Neste sábado, ele afirmou ao grupo que queria ver “uma presença mais incisiva das mulheres” ao redor da Igreja, acrescentando que as mulheres deveriam ter mais responsabilidades em paróquias e dioceses e que deveria haver mais mulheres teólogas.
 
Francisco já disse que está estudando como dar a freiras e outras mulheres posições mais importantes dentro de um Vaticano dominado por homens.
 
8/2/2015 Fonte: Geledés Instituto da Mulher Negra

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As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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