Com campanha sexista, linha “Homens que Amamos” da Risqué gera polêmica

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Com uma campanha recheada de machismo e sexismo, a nova linha de esmalte Outono/Inverno 2015 da Risqué “Homens que Amamos” está gerando polêmica em redes sociais como o Twitter.
 
 
Controversa, a linha que se diz inspirada “nos homens que fazem a diferença na vida das consumidoras” traz um texto que, além de objetificar homens,  generaliza e futiliza mulheres, reduzindo suas expectativas e paixões a “homens” e “esmaltes”.

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Sem contar que se trata de um produto feminino com ênfase no homem (Oi?). Será que até mesmo na hora de pintar nossas unhas, e de comprar nossos próprios produtos, não podemos pensar somente em nós mesmas? Devemos ser gratas aos homens nestes nossos momentos? (Oi?). Estranho, para dizer o mínimo.
 
Dentre as “homenagens”, ou como a própria marca diz “tributo” aos homens, temos, no lugar das cores, títulos como “Risqué André fez o jantar”, “Risqué Fê mandou mensagem” e “Risqué João disse eu te amo”. Fazer o jantar não deveria ser considerado como uma gentileza, mas sim uma obrigação, ou pelo menos algo comum- afinal, até quando mulheres serão responsabilizadas pelas tarefas da casa? Se os papeis fossem invertidos, fazer o jantar ainda seria considerado uma gentileza? E o que há de tão especial em demonstrar sentimentos?
 
Não precisamos nem dizer que a reação da internet – sempre a internet – que nunca perdoa vacilos como este, foi instantânea. Tuítes hilários questionaram a publicidade duvidosa da marca:

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23/3/2015
Fonte: Geledés Instituto da Mulher Negra


Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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