Com o intuito de entender o contexto social de mulheres e travestis que são profissionais do sexo, tipos de abordagem e principais demandas desse público, a equipe do Consultório na Rua da Secretaria de Saúde de Petrolina se reuniu na última semana com os membros da Pastoral da Mulher de Juazeiro.
“A pastoral trabalha há anos com este público, então há um maior conhecimento dos aspectos políticos e dos procedimentos de segurança e saúde voltados para essa população. A ideia de estabelecer encontros de discussão com a pastoral veio depois do mapeamento, onde percebemos que há uma população significativa de mulheres e travestis que se prostituem em Petrolina” contou a coordenadora do serviço Sarah Fonseca.
O Consultório na Rua foi lançado no mês de março e, mesmo sendo novo, o programa vem tendo resultados positivos. A equipe multiprofissional já abordou mais de 60 pessoas que vivem em situação de rua e alguns já foram referenciados para outros dispositivos da rede. “O programa tem o grande objetivo de viabilizar cuidado integral em saúde e assistência social para as pessoas em situação de rua que são aquelas que moram na rua, passam a maior parte do tempo ou trabalham na rua, a exemplo dos profissionais do sexo”, explicou Sarah.
Gabriella Moura Fotos: Equipe Consultório na Rua Assessoria de Imprensa – SMS
Conteúdos do blog
As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.
