Pastoral da Mulher de Juazeiro realiza a 1ª monitoria do semestre

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Nos dias 11 e 12 se junho foi realizada na Pastoral da Mulher – Unidade Oblata de Juazeiro a primeira monitoria de 2015, com intuito de avaliar as atividades realizadas na instituição nos meses de janeiro a maio.
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O monitoramento consiste, basicamente, em acompanhar o andamento dos projetos no dia a dia, verificar se o plano de ação está sendo cumprido e se as metas estão sendo alcançadas. O monitoramento possibilita a identificação de problemas e possibilita solução.
O momento teve início com uma oração onde cada trabalhador social, a partir de palavras expostas no cenário, pode expôs suas expectativas, receios e etc. diante do trabalho desenvolvido pela Pastoral. As palavras mais escolhidas foram: mudanças, estratégias, problemas, foco, dentre outras.
Na ocasião foi possível apresentar os dados quantitativos e qualitativos a cerca do acompanhamento feito a mulher em situação de prostituição, apresentando nossos principais desafios e direcionamentos que poderão ser feitos para contribuir no desenvolvimento das atividades.
No processo de abordagem a Pastoral realizou contato com 274 mulheres, com 922 atendimentos, sendo um dos nossos avanços a abertura de triagem de algumas mulheres contatadas nos locais de batalha. Também apontou-se maior compreensão da dinâmica da prostituição na maioria dos locais e novos espaços sendo contatados com boa receptividade das mulheres.
No acompanhamento feito a partir da sede (acolhida) foram contatadas 117 mulheres. Como avanços a equipe apontou: trabalhadores sociais com maior segurança para lidar com as demandas e problemas apresentados pelas mulheres; algumas mulheres compreendendo os serviços oferecidos pela Pastoral e têm o trabalho da Unidade como apoio nas suas situações mais conflitantes, além de algumas mulheres comparecem à sede exclusivamente para o atendimento psicológico e apresentarem boa frequência nas atividades comemorativas em especial: Dia da Mulher e Dia das Mães.  Como avanço, também se destacou a presença de mulheres de abordagem na sede, fato que antes fora apontado com uma dificuldade.
Pôde-se também perceber com a monitoria o aumento no número de encaminhamentos, principalmente para as mulheres contatadas nos locais de batalha.  A equipe também destaca que a realização do trabalho de sensibilização feito com as instituições públicas do município, através do Encontro das Cirandas Parceiras, tem favorecido o acompanhamento as mulheres.
Finalizando o processo de monitoria houve a avaliação, destacando que foi um momento proveitoso e rico, onde percebeu-se que o processo de monitoria aconteceu com poucos direcionamentos a ser realizado, refletindo que cada dia necessitamos está mais juntos/as, não perdendo de vista o nosso foco e prioridades. Refletiu-se a necessidade de está atentos/as ao que as mulheres expressam e ao saber ouvir. Também que foi um espaço basilar para observar que nossos indicadores estão ligados com a qualidade e não somente quantidade. Sendo possível perceber de forma geral o que a equipe está realizando e como ocorre o acompanhamento em nossos projetos de forma individual e grupal.

Fonte: Pastoral da Mulher de Juazeiro

             

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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