Três mulheres são presas por prostituição infantil em Açailândia

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Exploração
Uma das acusadas ainda abusava as menores

Uma operação realizada pela Delegacia Regional de Açailândia culminou na prisão de três mulheres identificadas apenas como “Dyene”, “Nilza” e “Gessiane”.

As três foram autuadas em flagrante por favorecimento à prostituição infantil, tráfico interno de pessoas para fins de prostituição e estupro de incapaz, praticado contra uma menor de apenas 12 anos de idade.

A prisão ocorreu após investigação sobre o paradeiro de uma menor desaparecida. Ela foi encontrada em uma casa em Açailândia em companhia de outras menores, um indivíduo e três mulheres.

Segundo as garotas encontradas no local, após alguns dias em uma casa de prostituição em Santa Inês, elas seriam levadas para outro prostíbulo no Estado do Tocantins, onde continuariam sendo exploradas.

Abusos homossexuais

Além disso, constatou-se também que elas eram abusadas sexualmente por uma das conduzidas, com quem mantinha relações homossexuais.

Após oitiva, as menores foram devolvidas as suas famílias e as presas foram levadas para Unidade de Ressocialização Prisional de Açailandia (UPR).

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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