Com serviços gratuitos oferecidos a comunidade e às mulheres, Pastoral da Mulher de Juazeiro celebra o 8 de março

Compartilhar
Destacado como um dia de comemoração, o 8 de março – Dia Internacional da Mulher, merece ser considerado, também, como um momento de muita reflexão. De um lado, lembrança das conquistas sociais, políticas, econômicas das mulheres e a valorização da sua autoestima. Do outro, a reflexão sobre as discriminações, preconceitos, violências e as desigualdades sociais a que muitas mulheres ainda estão sujeitas em todo o mundo.
 
Muitos são os resultados alcançados. No Brasil, por exemplo, as conquistas mais marcantes para as mulheres foi o direito ao voto, no ano de 1932, e em 1988, quando a Constituição Federal, consagrou pela primeira vez na história do país, a igualdade de gênero como direito fundamental. Recentemente, em 2006, a Lei Maria da Penha definiu um novo marco na proteção dos direitos das mulheres. Porém, ainda se tem muito pelo que lutar; conquistar a igualdade e a justiça são alguns dos objetivos que as mulheres estão lutando para alcançar.
 
“Não podemos silenciar! Devemos ir atrás dos nossos direitos e nunca deixar abater pelos obstáculos. Devemos trabalhar em grupo, denunciando e reagindo contra a impunidade para que possamos ser reconhecidas e respeitadas como seres humanos”, ressalta Ellen Sabrina, Assistente Social da Pastoral da Mulher.
 
Assim, a Pastoral da Mulher de Juazeiro – unidade vinculada ao Instituto das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, disponibilizou um dia de serviços para as mulheres atendidas e para a comunidade do bairro Alagadiço, como forma de homenagear as mulheres.

Desde a acolhida, serviços e rodas de conversas, as mulheres foram valorizadas e despertadas na necessidade do cuidado pessoal, como também, na luta da garantia de direitos. Foram oferecidos os serviços de: Testes rápidos de HIV/sífilis/hepatite, realizados pelas enfermeiras Denise Ferreira (PSF do CAIC), Gleivânia Ribeiro (PSF do Piranga I e II) e Raquel Loura Ribeiro, com fornecimento do material por parte do CIDHA; aferição de pressão realizados por Flávia Cavalcanti e Marluce da Silva, ambas da Pastoral da Saúde; orientação com a Nutricionista Lidiane Nascimento e seus estagiários de Nutrição; orientação jurídica prestadas pelos Advogados Micael Galdino (Centro POP e Padre Gilvan Régio; design de sobrancelha com a monitora Larissa Teixeira.

 
A realização desse evento favoreceu na articulação e fortalecimento dos vínculos da Pastoral da mulher com as mulheres atendidas, parceiros e moradores do bairro Alagadiço. E como resultado, foi firmada a parceria com o Pe. Gilvan Régis, que também é formado em Direito, para, uma vez por mês, conceder atendimento jurídico às mulheres na sede da Pastoral.
 
“A equipe da Pastoral da Mulher agradece a todos os parceiros pela disponibilidade em participarem dessa ação e, ressalta a importância da realização de ações conjuntas que favoreçam o acesso a serviços e benefícios por parte do público da nossa instituição”, pontua Fernanda Lins, coordenadora da Pastoral.

CONTINUEMOS NA CAMINHADA!!!!
Mulher…

Que sejas sempre lembrada,

não apenas por um dia,

mas no dia a dia…

Que sejas festejada,

não por convenção,

mas pelo seu valor,

sua força, seu coração.

Que sejas respeitada

Com todo carinho,

e todo amor…

Hoje e sempre!

Feliz Dia da Mulher!

 
(Valéria Milanês)
 

 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *