Meninas continuam sendo as principais excluídas da educação

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Adital
 

Uma a cada oito crianças entre seis e 15 anos de idade não têm acesso à educação básica, sendo as meninas as primeiras a serem excluídas. Isto é o que revela o recente Atlas da Unesco [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura] sobre a Desigualdade de Gênero na Educação, que engloba resultados de mais de 200 países. Segundo o estudo, mais de 63 milhões de meninas estão fora da escola e, se persistir a atual tendência, quase 16 milhões de meninas entre seis e 11 anos nunca irão à escola primária em comparação a 8 milhões de meninos.

 
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A maior diferença de gênero continua sendo nos países árabes, na África Subsasriana e na Ásia Meridional e Ocidental. Esta última é uma região na qual 80% das meninas nunca receberão educação formal, se comparado a 16% dos meninos.
 
Para Irina Bokova, diretora geral da Unesco, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nunca serão alcançados se não forem vencidas a discriminação e a pobreza, que paralisam a vida de meninas e mulheres por várias gerações. “Devemos trabalhar em todos os níveis, desde a base social até os dirigentes mundiais, para fazer da equidade e da integração os eixos de toda política, de modo que todas as meninas, quaisquer que sejam as circunstâncias, vão à escola, prossigam os estudos e cheguem a ser cidadãs emancipadas”.
 
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Apesar de enfrentar mais dificuldades para iniciar a escola primária, as meninas conseguem ter um progresso mais sustentável do que os meninos. Os dados apontam que é mais provável que os meninos repitam o ano (18 milhões em relação a 15 milhões de meninas) e abandonem os estudos (19 milhões comparados a 16 milhões de meninas). Na América Latina, as meninas cursam, em média, 14 anos de instrução, enquanto os meninos estudam, em média, 13 anos.
 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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