Diocese de Juazeiro e Setor da Juventude realizam mesa redonda contra o extermínio de Jovens no município

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Atos de brutalidade têm sido cada vez mais frequentes na sociedade. Segundo o Atlas da Violência (2015), o Brasil registrou 59.627 homicídios em 2014. O Nordeste foi a região com maior índice, tendo a Bahia um aumento de 132,6%. Juazeiro, no Norte da Bahia, é considerada uma das 20 cidades mais violentas do Estado, tendo, em média, 3 homicídios por dia. No geral, os jovens entre 15 e 29 anos são as principais vítimas, tendo um aumento de 4.415 vítimas em 1980 para 24.882 em 2012.

Pensando nisso, a Diocese de Juazeiro (BA), através do Setor Diocesano da Juventude, realizará nesta quarta-feira (24), às 19h30min, no Espaço “Brasinha”, ao lado da Catedral-Santuário Nossa Senhora das Grotas, a 1ª Mesa Redonda sobre o tema “Extermínio de Jovens’, na cidade de Juazeiro.
 
O encontro é direcionado principalmente aos jovens, tanto aos católicos quanto aos membros de outras igrejas cristãs ou que não fazem parte do cenário eclesial. Mas a campanha também se dirige a toda a sociedade e aos poderes públicos que reivindicam ações contra o extermínio de jovens.  A entrada é gratuita.
 
Objetivo do debate
 
Em 2008 foi criada a ‘Campanha Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens’, durante a 15ª Assembleia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil. Reunidas, as quatro pastorais (Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude do Meio Popular, Pastoral da Juventude Rural e Pastoral da Juventude Estudantil) decidiram iniciar um trabalho com a participação de outros organismos eclesiais e não eclesiais tendo como objetivo denunciar os altos índices de mortes de jovens e propor políticas que alterem esta realidade.
 

Pascom
 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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