Japonesa forçada a prostituição ‘esteve’ com 1,3 mil homens em 8 meses

Compartilhar

Uma mulher, de 29 anos, disse à Polícia Metropolitana de Tóquio que foi forçada por uma “amiga” a se prostituir em Tóquio e na província vizinha de Shizuoka, entre outubro do ano passado e junho deste ano, período que afirma ter “dormido” com aproximadamente 1,3 mil homens, informou ontem (2) o jornal ‘Sankei’.
De acordo com a publicação, a vítima foi coagida por Ayumi Sugiyama, de 34 anos e residente na cidade de Shizuoka, que foi presa sob a acusação de exploração sexual. Isso porque, segundo a polícia, Sugiyama teria se beneficiado financeiramente com o ato, embolsando aproximadamente 10 milhões de ienes, cerca de R$ 313 mil, da vítima.
O caso veio foi à tona em maio deste ano, quando Sugiyama foi acusada de exploração sexual. Segundo o ‘Sankei’, a mulher teria forçado a vítima a atender um homem em um hotel na cidade de Shizuoka, ficando ainda com o pagamento correspondente ao “serviço”, algo em torno de 30 mil ienes, cerca de R$ 938.
 
A vítima, que não teve o nome divulgado pelo jornal, contou ainda que teria sido forçada por Sugiyama a se prostituir com pelo menos 1,3 mil homens no período de oito meses, até junho deste ano, o que dá uma média superior a cinco “clientes” por dia. Desse total, a acusada teve proventos de 10 milhões de ienes, descreve o jornal japonês.
 
Ainda de acordo com o Sankei, Sugiyama e a vítima eram amigas e trabalhavam juntas em uma casa de conforto (bordel) na cidade de Shizuoka. A exploração sexual ocorreu como forma de pagamento. Isso porque “a vítima teria feito a acusada passar por um grande constrangimento, o que prejudicou os ‘negócios’ de Sugiyama”, diz o jornal.
 
Uma autoridade da Polícia Metropolitana de Tóquio informou que o caso está sendo investigado e a acusada se mantinha sob custódia policial.

Fonte: http://mundo-nipo.com/

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *