O feminicídio bateu à sua porta

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Nesta quarta-feira, 11 de janeiro, mais uma mulher em Juazeiro tem sua vida interrompida brutalmente pelas mãos de um ex companheiro, conforme registrou o Blog do Geraldo José.

O crime aconteceu no Bairro Piranga, na residência da vítima, e o acusado, que golpeou com facadas a ex mulher, fugiu do local, tendo sido pego pela polícia pouco tempo depois.
O Feminicídio, conceito que surgiu e entrou em vigor como lei (Lei nº 13.104/2015) no ano de 2015, se configura como o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher. De acordo com o Decreto-Lei nº 2.848/1940 que alterou o Código Penal para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, também passou a incluí-lo no rol dos crimes hediondos.
O assassinato de mulheres geralmente é motivado por sentimentos de ódio, desprezo ou perda do controle e da propriedade sobre as mulheres. Como já citamos anteriormente nesse blog, a violência contra a mulher tem raízes fincadas na desigualdade construída historicamente nas relações de gênero. Mulheres são vítimas cotidianamente de uma sociedade que insiste em segregar papéis, pregando a submissão e inferiorizarão do sexo feminino e alimentando a cultura do desrespeito e do abuso.
A luta pela igualdade de gênero e pelo fim da violência contra a mulher é uma das bandeiras da Pastoral da Mulher de Juazeiro.
Nós que compomos a equipe, nos sensibilizamos e entristecemos com cada caso de violação de direito e morte de mulheres, mas ainda acreditamos que é possível implantar uma cultura de paz. Estamos de luto, mas continuaremos lutando.
Fonte: Pastoral da Mulher 

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Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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