Mulheres relatam cárcere privado em casa de prostituição de Balneário Camboriú

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Briga teria ocorrido em local que funcionava como casa de prostituição (Foto: PM/Divulgação)

 
Segundo a polícia, seis delas contaram que só poderiam deixar o local se pagassem. Dois homens foram detidos após briga no local.

Dois homens foram detidos suspeitos de exploração e favorecimento à prostituição após uma briga em uma casa de prostituição em Balneário Camboriú, no Litoral Norte, na noite de quinta-feira (1º). Segundo a Polícia Militar, seis mulheres relataram que eram mantidas em cárcere privado e obrigadas a se prostituir.
 
A PM foi acionada às 23h40 no Centro de Balneário Camboriú após uma briga generalizada. Quando os policiais chegaram ao local, havia oito pessoas – seis mulheres e dois homens, que seriam os chefes delas. De acordo com a PM, as outras pessoas que estavam na casa – entre clientes, seguranças e mulheres – fugiram durante a briga.
 
As seis mulheres, com idades entre 18 e 25 anos, relataram à polícia que não podiam sair do local sem pagar e que precisavam pagar comissão dos programas aos chefes. Elas teriam se revoltado contra eles e isso teria sido o motivo da briga. Houve troca de agressões.
 
A PM não soube informar há quanto tempo o local funcionava. Algumas delas são da região, conforme a PM. Uma das mulheres disse aos policiais que estava na casa há cinco meses e outra, há três meses.
 
Foram lavrados termos circunstanciados e as seis mulheres que estavam no local foram orientadas a fazerem exame de corpo de delito. Os dois homens, um de 47 anos e outro de 28, foram presos por exploração e favorecimento à prostituição. Eles teriam pagado fiança e sido liberados, conforme a PM. A Polícia Civil não passou informações sobre o caso.
Casa funcionava no Centro de Balneário Camboriú (Foto: PM/Divulgação)
 
Fonte: G1 Globo

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As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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