No último dia 08 de março, ocorreu em Juazeiro/BA a 22ª Caminhada da Mulher, com o tema:
“Mulheres: resistir e transformar”.
O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.
No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizerem greve por melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência pela polícia.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.
E como instituição que luta e defende os direitos das mulheres que exercem a prostituição, a Pastoral da Mulher esteve presente na caminhada, levando seu grito por uma sociedade com mais igualdade e menos discriminação para as mulheres.
“O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização e luta para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado até agora”, destaca Fernanda Lins, coordenadora da Pastoral da Mulher, em Juazeiro/BA.
Fonte: Pastoral da Mulher