As mulheres tiveram acesso a diversos serviços de beleza. (Foto: Blog Waldiney Passos)
A Pastoral da Mulher da Diocese de Juazeiro (BA) realizou nesta sexta-feira (9), um evento para comemorar o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
A equipe da pastoral recebeu em sua sede, que fica no bairro Alagadiço em Juazeiro, dezenas de mulheres em situação de prostituição, para uma tarde de descontração e aquisição de conhecimento.
As comemorações iniciaram com uma roda de conversa conduzida pela professora e ativista Marli Carvalho. Também conselheira do Conselho Municipal da Mulher, Marli falou sobre a importância do 8 de março, sobre os direitos das mulheres, violência doméstica e sobre o empoderamento feminino.
A palestrante destacou a importância da construção de um prédio próprio da Delegacia da Mulher (DEAM), para fortalecer a unidade e oferecer um melhor atendimento e receptividade às mulheres que necessitam do serviço.
Após a conversa, as mulheres tiveram acesso a diversos serviços de beleza. Fizeram escova nos cabelos, limpeza de pele, maquiagem e sobrancelha. “Estou adorando. Qual é a mulher que não gosta de dar um toque de beleza em si mesma? E sendo de graça como estamos tendo aqui hoje, melhor ainda”, disse sorridente uma das beneficiadas que preferiu não se identificar.
O evento foi encerrado com bolo, salgados, refrigerantes e todas cantando os parabéns.
Conteúdos do blog
As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.
