No dia 24 de março, a educadora social da Pastoral da Mulher – Unidade Oblata em Juazeiro/BA, Ana Paula Santos, esteve participando do Cine Debate: “Violência de gênero e o machismo atual.” O evento foi promovido pelo colegiado de Psicologia da FTC – Faculdade de Tecnologia e Ciências, com exibição de curtas-metragens objetivando discutir as práticas culturais relacionadas aos diversos tipos de violências de gênero.
Durante a sua apresentação, Ana Paula destacou a importância desses espaços de reflexão, pois através deles é possível dialogar e buscar em conjunto alternativas para o enfrentamento do machismo e da violência contra as mulheres, que vai além das agressões físicas.
Salientou ainda que a Pastoral da Mulher é uma instituição comprometida com a causa social, especialmente com a realidade das mulheres que exercem a prostituição. E para que as suas ações tenham resultados efetivos, é fundamental o fortalecimento do trabalho articulado e em rede, onde o espaço acadêmico tem uma considerável contribuição de sensibilização e construção do conhecimento.
Além de estudantes universitários, se fizeram presentes profissionais que atuais em órgãos de assistência no município de Petrolina.
Conteúdos do blog
As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.
