Comemoramos hoje o aniversário de nosso fundador. A equipe do Vocacional Oblatas nos traz um breve relato sobre sua história de vida:

José Eudaldo Antônio Serra y Juliá nasceu no dia 11 de maio de 1810 em Mataró, Espanha.
Muito cedo ficou órfão e passou a ser cuidado por tutores.
No ano de 1827, com 18 anos, decide tornar-se monge Beneditino e sete anos depois, em 1835, é ordenado presbitero.

Ao longo de sua vida Padre Serra sempre foi um homem sensível ao clamor das pessoas. Em Madrid no hospital San Juan de Dios, se aproximou, escutou e sentiu compaixão pela realidade das mulheres que estavam internada se recuperando de doenças infecciosas contraídas pela prática da prostituição.

Sempre decidido, não aquietou o coração até encontrar uma solução para essa realidade.

No ano de 1864, com a ajuda de Antonia Maria de Oviedo, fundou uma casa com o único objetivo de acolher as mulheres que saindo do hospital não tinham para onde ir e viam-se obrigadas a recorrer novamente a prática da prostituição.
Que Padre Serra nos ensine a sensibilidade audaciosa e nos fortaleça no compromisso pela justiça Social.

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.