Garotas de programa eram mantidas em cárcere privado em casa de prostituição em MT

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A Polícia Civil interditou uma casa de prostituição na cidade de Lucas do Rio Verde, no Médio Norte de Mato Grosso, onde foram encontradas quatro mulheres mantidas em cárcere privado. A gerente da casa foi presa em flagrante por favorecimento à prostituição. A polícia desmantelou o esquema de prostituição após a denúncia de uma das garotas.

De acordo com a Polícia, as garotas eram exploradas financeiramente. Além de pagar pelo que consumiam, elas eram forçadas a atender a um número “clientes” determinado pela casa.
Por meio de um boletim de ocorrência, ela reportou ter sido agredida pela gerente do estabelecimento .
No local informado, situado na Avenida Goiás, Bairro Jardim das Palmeiras, outras três garotas foram encontradas, mas negaram à Polícia que estavam fazendo programa. Elas alegaram que trabalhavam como vendedoras. Contudo, no local, onde deveria funcionar um bar, existiam vários quartos supostamente usados para prostituição. Também foi encontrado no estabelecimento um caderno com a relação de garotas e clientes.
Conforme o delegado Marcelo Torachs, a atividade a que as garotas de programa se submetriam consistia em crime de exploração sexual e financeira, já que um percentual do valor dos programas era destinado à proprietária do estabelecimento.
 
“Apesar de a prostituição não ser ilegal, a prática de exploração financeira a partir de terceiros se configura como crime e deve ser combatida”, ressaltou o delegado.
Apesar do estabelecimento ter sido interditado e sua gerente presa em flagrante, a proprietária do local não foi detida. Ela deve responder em liberdade pelo crime de favorecimento à prostituição.
As informações são do site G1
 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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