“Papo de Mulher” incentiva a partilha de experiências

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Iniciou na tarde do dia 13 de março de 2013, na Pastoral da Mulher de Juazeiro – Unidade Oblata na região, o grupo terapêutico “Papo de Mulher”, conduzido pela psicóloga Miriam Duarte.

O grupo terá como técnica a terapia comunitária, que trata-se de um grupo social de acolhimento. As vivências terapêuticas são baseadas em partilhar emoções. Muitas vezes, uma pessoa pode apoiar outra por ter vivenciado e encontrado solução para os mesmos problemas e pode também ser ajudado simultaneamente, uma vez que o problema do outro pode ser semelhante ao seu.

Em uma roda de terapia comunitária qualquer um que sentir vontade pode falar, desabafar um incômodo, o que está lhe tirando o sono, mas é eleita uma questão apenas. A partir daí, as outras pessoas podem perguntar para compreender melhor o caso e compartilhar suas experiências. E, é a partir desse leque de relatos, que cada um vai tirando o que é proveitoso para sua experiência individual, para lidar melhor ou mudar de perspectiva em relação aos seus próprios problemas.

Neste contexto, os terapeutas comunitários atuam como mediadores. Procurando estimular a partilha de experiências de vida que promovam uma transformação e, ainda, valorizem o saber produzido pela vivência de cada uma.

Nesse primeiro encontro, que acontecerá quinzenalmente na sede Pastoral da Mulher, contou com a participação de 13 mulheres atendidas pela instituição.
 

 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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