Na manhã desta quarta-feira, dia 06/02 a Pastoral da Mulher, através da coordenadora Fernanda Lins e da Assistente Social Anna Lícia, participaram da primeira formação sobre “Violência Interpessoal e Auto Provocada”, promovida pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Juazeiro.
A notificação de violências contra crianças, adolescentes, mulheres e pessoas idosas é uma exigência legal, fruto de uma luta contínua para que a violência perpetrada contra estes segmentos da população saia da invisibilidade, revelando sua magnitude, tipologia, gravidade, perfil das pessoas envolvidas, localização de ocorrência e outras características dos eventos violentos.
A notificação compulsória de violências interpessoais e autoprovocadas no âmbito da Saúde não é denúncia, mas sim um instrumento de garantia de direitos. Após as etapas de acolhimento, atendimento e notificação, deve-se proceder ao seguimento na rede de proteção social.
O evento contou com a participação de diversos órgãos/instituições que compõem a Rede de Enfrentamento à Violência no Município e possibilitou a discussão do processo da construção de fluxos de encaminhamentos, correto preenchimento da ficha de notificação, postura do profissional no acolhimento a vítima, entre outros temas.
“Momentos como este é de extrema importância para o estreitamento das relações entre os diversos setores envolvidos nesse processo, possibilitando ofertar a vítima de violência um serviço de forma integral e multidisciplinar”, destaca Fernanda Lins.
A notificação dos casos suspeitos e confirmados de violência é obrigatória/compulsória a todos os profissionais de saúde de instituições públicas ou privadas. Profissionais de outros setores, como educação, assistência social, saúde indígena, conselhos tutelares, centros especializados de atendimento à mulher, entre outros, também podem realizar a notificação.