No dia 22 de fevereiro houve o primeiro encontro do ano do GMEL – Grupo Mulheres em Libertação.
O GMEL é um grupo formado por mulheres que residem no bairro Antonio Conselheiro e bairros adjacentes, com o acompanhamento socioeducativo da Pastoral da Mulher, Unidade Oblata em Juazeiro-BA.
Dessa forma, 22 mulheres estiveram reunidas com o intuito de dar seguimento à experiência grupal, que já vem acontecendo há 08 anos. Através desse trabalho comunitário, temos constatado excelentes resultados, de construção coletiva e de alternativas para a melhoria das condições de vida das mulheres, suas famílias e entorno.
Mais uma vez, firmou-se a importância do compromisso e envolvimento do grupo, onde cada mulher tem a condição de cooperar, interagir e partilhar experiências do seu dia a dia.
Neste ano, a Pastoral da Mulher dará continuidade ao acompanhamento do grupo, com o suporte da educadora social Ana Paula Santos, através dos encontros formativos e operativos, bem como visitas e articulações com outros grupos e instituições presentes no município.
Para Ana Paula, “É sempre gratificante oferecer esses espaços de convívio grupal, onde as mulheres têm a condição de se fortaleceram a nível individual para lutar e reivindicar os seus direitos de maneira coletiva. E a Pastoral assume esse compromisso por mais um ano, apostando no empoderamento feminino e na transformação das suas realidades.”.
Conteúdos do blog
As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.
