Cine Diálogos é realizado com sucesso pela Pastoral da Mulher de Juazeiro

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A tarde da última quinta-feira, 17 de setembro, foi bem diferente para muitos estudantes, profissionais da área da assistência social e sociedade em geral com a realização do primeiro Cine Diálogos promovido pela Pastoral da Mulher de Juazeiro/BA.
O evento, que iniciou com apresentação teatral, adaptada na música “Geni e o zepelim”, de Chico Buarque, encenada pela trabalhadora social Tamirys Riesenberg, levou aos participantes do Cine Diálogo as primeiras reflexões do que seria debatido no decorrer da tarde.
O Cine Diálogo teve como objetivo principal, apresentar o filme “O que a vida fez da gente e o que a gente fez da vida”, produzido pela Pastoral da Mulher de Belo Horizonte, e debater sobre a realidade das mulheres inseridas no contexto da prostituição. Além disso, contou com a presença maciça de participantes no auditório da Uneb – Universidade do Estado da Bahia, que atenciosamente observavam cada cena e depoimentos destacados no vídeo documentário e pelos palestrantes.
De acordo com Ellen Sabrina, Assistente Social da Pastoral da Mulher de Juazeiro, “espera-se que com a realização deste evento, a sociedade rompa com todo preconceito, discriminação e humilhação que acontece com as mulheres, consolidando e fortalecendo a rede de atendimento as mulheres no município”.
A convidada da tarde, Cinthia Sarinho – mobilizadora e articuladora comunitária da região nordeste / Canal Futura, abordou o tema sobre o abuso e a exploração de crianças e adolescentes. Na oportunidade, Cinthia exibiu filmes, produzidos pelo Canal Futura, com o intuito de que as pessoas possam identificar sinais de violência sexual. “Essa construção é fruto do diálogo com diferentes organizações de referência na temática, que nos ajudaram a pensar como tratar a questão do enfrentamento ao abuso sexual de crianças e adolescentes de uma forma lúdica e de uma forma que pudéssemos transformar esse conteúdo em uma ferramenta pedagógica”.
Miriam Duarte, Psicóloga da Pastoral, ressaltou o trabalho realizado com as mulheres que utilizam os serviços da Pastoral da Mulher e reforçou que “o trabalho com as mulheres ensinam diariamente. Pois são mulheres vítimas de violência, cheias de estigmas, preconceitos e que merecem todo o cuidado no atendimento psicológico”.
Ainda no debate, algumas pessoas da plateia utilizaram o espaço para desabafos, retirada de dúvidas e consultas sobre os temas abordados e receberam certificados de participação.
Para a equipe da Pastoral da Mulher de Juazeiro, o evento foi um sucesso. Não considerando somente o grande número de participantes no evento, mas pela garantia da disseminação da informação que, através dela, tod@s serão multiplicadores e saíram preenchidos da realidade dos fatos que engloba o abuso, a exploração sexual e a prostituição na região do Vale do São Francisco e em outras regiões do país.























Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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