Este foi o tema do 1ª encontro da ação pedagógica de 2015 realizado pela Pastoral da Mulher para todos os integrantes da equipe. Sob a assessoria da professora Antoneide Almeida, acompanhada da pedagoga Viviane Costa; foi possível uma reflexão sobre as ações realizadas no trabalho com a mulher e uma atualização sobre o conceito da pedagogia social.
A equipe discutiu quais são as retaguardas do trabalho, os desafios ainda encontrados e as diversas metodologias necessárias, mediante a diversidade da realidade que se encontra. O recorte de gênero ainda falta em muitos outros espaços sociais-educativos e isso pode interferir no acompanhamento dado pela Pastoral que considera muito esta perspectiva.
Antoneide pontuou aspectos importantes diante da prática, principalmente ao dizer que a ação do trabalho é extremamente educativa e intencional. Assim, precisa ter um novo olhar sobre o sujeito, compreender as rotinas em que as mulheres em situação de prostituição exercem diariamente para uma melhor compreensão do novo perfil de público que vem surgindo e ainda fazer entender que o trabalho parte do caos, mas possibilita ao público, mudanças de comportamentos alcançando resultados materiais e imateriais; sendo este último o mais importante.
A Pedagogia Social observa, analisa e intervem na realidade, dentro dos campos social e educativo. Tem a ver com a ação humana fazendo o individuo compreender o mundo, se indignar com ele e propor mudanças. Ela não está voltada apenas para as camadas mais pobres mas sim para as áreas de conflitos sociais. Desafia buscar os processos de emancipação, tantos dos agentes de intervenção quanto do público.
A estudante Viviane trouxe uma abordagem sobre a questão do empoderamento da mulher durante os tempos, desde a descoberta do Brasil e ainda socializou um projeto de intervenção realizado em Juazeiro e que apresentou em Cuba, sobre a Pedagogia Social em hospitais.
Antoneide pontuou aspectos importantes diante da prática, principalmente ao dizer que a ação do trabalho é extremamente educativa e intencional. Assim, precisa ter um novo olhar sobre o sujeito, compreender as rotinas em que as mulheres em situação de prostituição exercem diariamente para uma melhor compreensão do novo perfil de público que vem surgindo e ainda fazer entender que o trabalho parte do caos, mas possibilita ao público, mudanças de comportamentos alcançando resultados materiais e imateriais; sendo este último o mais importante.
A Pedagogia Social observa, analisa e intervem na realidade, dentro dos campos social e educativo. Tem a ver com a ação humana fazendo o individuo compreender o mundo, se indignar com ele e propor mudanças. Ela não está voltada apenas para as camadas mais pobres mas sim para as áreas de conflitos sociais. Desafia buscar os processos de emancipação, tantos dos agentes de intervenção quanto do público.
A estudante Viviane trouxe uma abordagem sobre a questão do empoderamento da mulher durante os tempos, desde a descoberta do Brasil e ainda socializou um projeto de intervenção realizado em Juazeiro e que apresentou em Cuba, sobre a Pedagogia Social em hospitais.
A equipe gostou muito da abordagem feita e a proposta do trabalho é que mais 2 encontros sejam realizados durante este ano.
Por Joice Oliveira
Conteúdos do blog
As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.
