Agentes da Pastoral da Mulher de Juazeiro participam de Encontro Diocesano de Formação

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De 6 a 8 de março, as agentes Ana Paula e Iana Joane participaram do Encontro Diocesano de Formação promovido anualmente pela Diocese de Juazeiro – BA. Foram proporcionados aos participantes dois temas de formação: um sobre arquivos pastorais e outro sobre o documento 101 da CNBB – A Igreja e a questão agrária brasileira no início do século XXI.

A agente Iana Joane participou da formação sobre “Arquivos Patorais e de Secretários” e esta contou com a breve abertura do momento realizada pelo Pe. Israel dando boas vindas aos participantes e informado que tal formação já vinha sendo solicitada a um tempo para os padres e quando houve a aprovação pelo Conselho Presbiterial, o mesmo incluiu a participação dos secretários paroquiais, pois estes são a “porta de entrada das paróquias”.

O assessor Jair Mongelli Júnior – Diretor Técnico do Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo deu enfoque às questões práticas das paróquias ressaltando a importância dos arquivos, independente de sua natureza, pois são documentos únicos e sinônimos de economia em certos casos.

Entre os vários assuntos discutidos abordou-se questões acerca da legislação eclesiástica e também normas gerais para escrituração. Ao final do módulo de arquivos o assessor apesentou dicas e orientações sobre ‘atendimento paroquial’, destacando o incentivo à formação permanente por meio de cursos, palestras e eventos formativos.

A agente Ana Paula participou do estudo do documento 101 da CNBB – “A Igreja e a questão agrária brasileira no início do século XXI” com assessoria de Frei Luciano Bernardi– coordenador da CPT Nacional e Bahia.

No primeiro momento de sua fala, Frei Luciano Bernardi, fez uma breve sondagem para identificação das experiências do grupo: quem é trabalhador rural? quem é professora? quem é animador/a de comunidade? quem é padre, presbítero? quem são as irmãs religiosas? quem é da CPT? quem é de Pastoral?

Ele explicou que a diversidade de experiências é fator importante para o desenvolvimento do trabalho que estava proposto, pois a finalidade era fazer relação da temática com as vivências pastorais e comunitárias representadas.

Frei Luciano destacou ainda que para estudarmos o tema proposto, seria necessário um clima de contemplação. E, através de um olhar panorâmico sobre a história do povo de Deus, seria feita a relação sobre o que tem a ver: a terra e a água, com um olhar sobre o que a história da bíblia tem a ver com a história e a realidade atual.

Diante das reflexões, se confirmou que o documento 101 pode ser considerado como a auto consciência de uma igreja do Brasil no início do século XXI.

O Ver, o ouvir de Deus… Deus que desce para ver a realidade do povo… Deus que envia… São esses os três eixos a serem contemplados na bíblia: ver, ouvir e descer.

Para encerrar o momento, os participantes realizaram uma breve avaliação, destacando a importância do conteúdo e a experiência testemunhada pelos assessores, bem como o aproveitamento do tempo.

O encontro Diocesano de Formação foi encerrado com uma celebração eucarística.
 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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