Pastoral da Mulher atua no combate a insegurança alimentar

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Atualmente 33,1 milhões de pessoas não têm o que comer em nosso país, de acordo com os números do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil . São cidadãos que sofrem com a violação de um dos seus direitos previstos na Constituição Federal, o direito humano à alimentação adequada. 57,5% são mulheres chefes de família, predominantemente pretas e pardas, destacando a baixa ou nenhuma escolaridade e o alto grau de desocupação, trabalhadoras autônomas ou informais. As mulheres nordestinas são as mais afetadas pela insegurança alimentar e a fome na região, ao passo que são, na maioria dos casos, a única fonte de renda da família, destaca a pesquisa da Rede PENSSAN.

Porém o problema da fome afeta as mulheres muito antes da pandemia. Historicamente, pessoas do gênero feminino sofrem mais com a fome do que os homens. Em 2019, antes dos surtos de coronavírus, 33% das mulheres já estavam em situação de insegurança alimentar, enquanto 27% do gênero masculino passavam pelo mesmo problema.

Fonte: OLHE PARA A FOME

Buscando atuar de forma conjunta para o enfrentamento da insegurança alimentar, a Pastoral da Mulher desde 2022, firmou parceria com o Mesa Brasil, do Sesc, que é uma Rede nacional de Bancos de Alimentos que atua contra a fome e o desperdício. O programa atende prioritariamente pessoas em situação de vulnerabilidade social e nutricional assistidas por entidades sociais cadastradas.

Além do repasse de alimentos para as assistidas, e buscando fortalecer ações que ampliem o conhecimento sobre a utilização de alimentos, na quarta-feira (15), a nutricionista do Mesa Brasil, Ingrid Rafaella, esteve na sede da Pastoral promovendo uma roda de conversa sobre o tema do reaproveitamento de alimentos. Em conjunto com as assistidas, Ingrid desenvolveu uma receita de torta de legumes associando ao tema abordado, demonstrando através da prática a possibilidade de produzir uma refeição simples e nutritiva.

“Foi bom participar da reunião, a nutricionista nos ensinou dicas de como aproveitar melhor os alimentos do dia a dia com o que temos em casa”, relatou Maria do Socorro, mulher assistida pela Pastoral.

Finalizando a reunião, as mulheres receberam o repasse de alimentos não perecíveis do Mesa Brasil – SESC, numa ecobag personalizada, feita para essa atividade, com o intuito de amenizar o impacto do plástico no meio ambiente e desenvolver nas assistidas uma consciência ambiental.

Fonte: Pastoral da Mulher, Rede Oblata em Juazeiro/BA

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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