No último dia 31 de janeiro de 2014, a coordenadora da Pastoral da Mulher, Fernanda Lins e a Educadora Social, Maria das Neves, participaram da Audiência Pública, realizada na cidade de Uauá – Bahia, promovida pela COOPERCUC – cooperativa criada em 2004, e formada por 204 cooperados, em sua maioria mulheres, que produzem doces e geleias a base de frutas nativas do sertão e comercializa seus produtos nos mercados mais sofisticados do Brasil, além de exportar para Itália, França e Áustria.Através da CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que é uma ação do Governo Federal para colaborar com o enfrentamento da fome e da pobreza no Brasil, a COOPERCUC vende os produtos ao governo e os mesmos são repassados a instituições e prefeituras selecionadas para serem utilizados nas refeições dos seus usuários.
Em 2014, 28 entidades foram beneficiadas, sendo o Instituto das Irmãs Oblatas – Unidade Oblata em Juazeiro/BA, uma delas. A instituição receberá doces de maracujá da caatinga, de umbú, de goiaba, além de compotas e geleias, que serão utilizados no lanche diário da sede.
Na ocasião da audiência, Fernanda Lins falou um pouco da Rede Oblata e de sua missão com mulheres em situação de prostituição em 15 países do mundo. A coordenadora agradeceu a parceria e ressaltou a importância das parcerias para minimizar as condições de vulnerabilidade por que passa milhares de famílias brasileiras.
Conteúdos do blog
As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.
