
Conta com um amplo espaço e uma equipe de leigos profissionais onde o trabalho é realizado com cerca de 500 mulheres engajadas no processo. Na sede da Pastoral, as mulheres recebem diversos acompanhamentos nas linhas do psicológico, social, juridico e espiritual, além de incentivo à formação e educação.
Um pouco de História
Em 1978 nasce na Diocese de Juazeiro – BA um trabalho pastoral voltado para o atendimento às mulheres marginalizadas. Este trabalho surgiu com Dom Tomas Guilherme Murphy – o primeiro bispo da Diocese – e um grupo de voluntárias, que se sensibilizaram à realidade de exclusão a qual viviam as mulheres.
A priori o trabalho foi desenvolvido em um pequeno espaço, que recebeu o nome de Escola Profissional São José. Um ano depois as atividades foram se expandindo e foi a partir daí que surgiu a necessidade da criação de um novo espaço para acolher a entidade. Com isso, foi inaugurado em 1979 a Escola Senhor do Bonfim – em homenagem ao Santo de devoção típica do povo baiano – onde hoje é a Sede da Pastoral da Mulher.

O Instituto veio a Juazeiro a convite do bispo Dom José Rodrigues e, com isso, este trabalho passou a ser assumido pela Diocese como uma atividade das pastorais sociais, passando a ser Pastoral da Mulher.
Com a grande migração humana neste período, segundo registro da época, havia aproximadamente 2.000 mulheres provindas das várias cidades da região e Estados vivendo em situação de exploração, violência e esquecimento social.
Animada pela mística evangélica assumida por toda a Diocese, que é o compromisso com os mais pobres, a Pastoral da Mulher segue com o seu trabalho, sendo uma presença de solidariedade e compromisso com as mulheres em situação de prostituição.