“Profissão Repórter” mostra histórias de brasileiras
que se prostituem no Exterior
O repórter Thiago Jock mostra que as brasileiras são maioria nos sites de acompanhantes em Barcelona, na Espanha. E conta a história de Beatriz, que se formou em Direito no Brasil, mora e trabalha em um flat. Por mês, a jovem ganha oito mil euros e gasta quase tudo em roupas de grifes e em bons restaurantes. Em casa, sua mãe sabe do trabalho e dá conselhos. Mesmo com uma vida confortável, Beatriz revela que quer voltar ao Brasil.
Thiago conversa também com Ingrid, que ficou grávida aos 15 anos e logo depois de ter o filho começou a fazer programas. De lá para cá já se foram 20 anos. Essa paraense foi para a Europa atrás de um francês por quem tinha se apaixonado, mas nunca mais o encontrou. Há oito anos mora na Espanha e só recentemente contou ao filho sobre o seu trabalho.
Victor Ferreira começa a reportagem no aeroporto de Belém. Segundo a Polícia Federal, em todos os vôos que saem para o Suriname vão brasileiras que procuram o país vizinho para se prostituir. O principal destino é o garimpo de Benzdorp onde um programa custa três gramas de ouro. A viagem é paga pelo dono do bordel onde as prostitutas vivem e trabalham em situações muito precárias. O banheiro, por exemplo, não tem vaso sanitário nem chuveiro.
E Danielle França segue para Goiás. O estado criou um serviço para atender as mulheres que voltam da Europa sem condições financeiras ou estrutura emocional. Como o caso de duas irmãs e uma prima que até hoje recebem atendimento psicológico. Durante a reportagem, chega a notícia do assassinato de uma brasileira. Aos 37 anos, Fabiana foi morta numa zona de prostituição na cidade de Fafi, em Portugal. A polícia suspeita de um cliente. A família, de origem muito simples, acreditava que ela se mantinha no país vendendo salgados.
Assista a reportagem na página:
http://globotv.globo.com/rede-globo/profissao-reporter/t/programas/v/brasileiras-deixam-o-pais-para-se-prostituirem-parte-1/2216549/