As Novas Idades da Mulher

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O perfil das mulheres brasileiras mudou bastante nos últimos anos, especialmente o daquelas que vivem em grandes centros urbanos, com maior acesso à tecnologia, à educação e ao mercado de trabalho. A imagem da vovó que ficava sentada na cadeira de balanço fazendo tricô, cozinhando para os netos e maldizendo a vizinha desquitada está em extinção. Hoje, a mulher de 60 anos pode até ter habilidades para o artesanato e preparar bolos deliciosos, mas também trabalha, vai à academia, namora – e passa longe da acepção de “idosa” que um dia nossas avós e bisavós encarnaram.
Dos 30 aos 70, as mulheres rejuvenescem e dão novo significado à maturidade
 
 
 
DO IG DELAS
Hoje, ninguém se espanta ao ver uma mulher de 30 anos solteira, uma de 40 sem filhos, outra de 50 de namorado novo ou uma de 60 começando um trabalho. A atual geração feminina parece estar redefinindo as antigas faixas etárias: os 30 parecem os novos 20; os 40, os novos 30 – e assim por diante. “Depois das conquistas em movimentos sociais e feministas, as mulheres adotaram outra forma de conviver na família, na vida cotidiana, na maneira de se comportar”, diz a historiadora e socióloga Rosana Schwartz, líder do Núcleo de Estudos de Gênero, Raça e Etnia da Universidade Mackenzie.
Ter filhos mais tarde, ser independente financeiramente, dedicar-se aos estudos, cuidar do corpo e continuar trabalhando, inclusive na terceira idade, são comportamentos cada vez mais comuns. Um exemplo é o número de mães com idade entre 30 e 34 anos, que subiu de 14,73%, em 2001, para 17,63%, em 2011, segundo estatísticas do Registro Civil 2011. A participação das mulheres no mercado de trabalho também aumentou: passou de 41,5%, em 1999, para 48,8%, em 2009, conforme os dados da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) de 2010.
 
 
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Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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