Curaçá promove evento contra abuso e exploração sexual

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Sábado, 18 de maio, aconteceu um evento de reflexão ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes realizado pela Prefeitura Municipal de Curaçá, por meio da Secretaria Municipal de Ação Social e Cidadania – SMASC. O evento começou com uma grande caminhada pelas principais ruas de Curaçá, saindo da Praça José G. Luna indo até o Teatro Raul Coelho, a qual teve participação de vários estudantes de escolas municipais e estaduais da Cidade, e também participaram membros do PETI, grupos de capoeira e fanfarras locais. No Teatro Raul Coelho houve apresentações de danças, fantoches e grupo de capoeira, todos passando mensagens de incentivo às denuncias contra o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
 
O “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituído pela Lei Federal 9.970/00, no dia 18 de Maio, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro. Esse dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune (http://saojoaquimonline.com.br).
 
Em Curaçá, Mobilização do 18 de Maio se estendeu até essa segunda, 20, com uma blitz na feira, em que veículos foram abordados com o objetivo de deixar o adesivo com a logomarca do Movimento. Muitos condutores aderiram. Além disso, houve um ato público. “Precisamos denunciar, só a denúncia aos órgãos públicos vai acabar com esse problema que se mantém presente justamente devido o silêncio das vítimas e das pessoas que veem e não denunciam”, frisou Emerson Leitão, Conselheiro Tutelar. A Mobilização contou com a colaboração de toda rede sócio assistencial, CREAS, CRAS, Conselho Tutelar, CMDCA, CMAS, SAÚDE, EDUCAÇÃO E CAPS. As Secretarias Municipais de Governo, Administração e Finanças, Desenvolvimento Rural, Infraestrutura, Saúde e Educação fizeram parte da parceria junto com o Ministério Público, Policia Militar, SAAE, Igrejas, Teatro Raul Coelho, Ejucc, Mercadinho Varjão, Supermercado Pague Menos e Câmara de Vereadores, e Cras II das Agrovilas.
 
 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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