‘Bata nela!’: Campanha usa crianças para conscientização sobre violência contra a mulher

Compartilhar

A inocência infantil pode conter muito mais gentileza e educação do que muitos adultos. A empresa italiana fanpage.it fez uma experiência para ver qual seria a reação das crianças sobre a violência contra a mulher como parte de uma campanha de conscientização sobre o problema.
 
O vídeo publicado neste domingo no Youtube já está se espalhando pela rede. Nele, alguns meninos são apresentados a Martina, uma garota que faz muitos deles soltarem risadinhas envergonhadas e olhares apaixonados. Eles enumeram o que acham mais bonito nela: alguns preferem os olhos, outros, o cabelo e um não tem vergonha de admitir que gosta de tudo.


Ao pedirem para acariciarem a menina, eles não hesitam e alisam seu braço, rosto e cabelos, mas a expressão e a reação deles muda quando o narrador pede para que eles dêem um tapa nela. Todos olham surpresos e respondem “não”. E por que não? Nas palavras deles, os motivos são vários:

“Porque ela é uma menina, eu não posso fazer isso”
“Porque eu sou contra a violência”
“Porque eu não quero machucá-la”
“Porque Jesus não quer que a gente bata nas pessoas”
“Primeiramente, não posso bater nela porque ela é bonita, e ela é uma menina. Como diz o ditado: ‘Não devemos bater em mulheres nem com uma flor, nem com um buquê de flores”

 
Ao final do vídeo, um deles é pedido para dar um beijo em Martina e rapidamente responde: “Na boca ou no rosto?”.
Fonte: Extra Globo

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *