Aeromoças da Qatar Airways são proibidas de se casar e engravidar; companhia nega

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QATAR-AIRWAYS

 
 





Qatar Airways, uma das maiores companhias aéreas do mundo, tem sido alvo de críticas por supostas regras sexistas para suas comissárias de bordo.
 
 
A Federação Internacional dos Profissionais de Aviação (ITF) divulgou nesta semana supostas proibições para as aeromoças que trabalham para a companhia. Para serem contratadas, elas não poderiam estar casadas e precisariam permanecer solteiras por, no mínimo, cinco anos após o início das atividades. Se elas quisessem se casar, teriam de pedir permissão à companhia.
 
 
As comissárias também não poderiam engravidar, sob pena de violação de contrato e demissão. A federação ainda relatou “flagrantes de abusos aos profissionais” e disse que a companhia não apresentou progresso desde o último relatório divulgado, 18 meses atrás.
 
 
As acusações, no entanto, foram rebatidas nesta teça-feira (18) pelo vice-presidente da Qatar, Rossen Dimitrov. “As comissárias da Qatar Airways não têm que ser ou permanecer solteiras”, disse ao jornal Washington Post. “Muitos de nossa tripulação são, de fato, casados.”
 
 
Em defesa, o executivo contou que a tripulação tem que notificar a gestação por razões de saúde e segurança. “Se as funcionárias não podem voar por causa da gravidez, elas são convidadas a encontrar outras posições em solo.”
 
 
Fonte: Geledés Instituto da Mulher Negra

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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