Homem mata esposa grávida a facadas porque ela não quis fazer jantar

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feminicido            

Uma mulher grávida foi assassinada dentro de casa pelo próprio marido na segunda-feira (20) em Eirunepé, no Amazonas.
 
Márcia Xavier de Lima, 21 anos, estava grávida de dois meses. Ela foi atacada pelo marido, José Anderson da Silva de Souza, 24, que a esfaqueou e fugiu depois do crime. Segundo a polícia, José partiu pra cima da esposa porque ela não queria fazer o jantar da família. Ele foi preso depois do crime e autuado em flagrante por feminicídio.
 
 
Ele foi preso depois do crime e autuado em flagrante por feminicídio
Vizinhos ouviram a briga do casal na manhã de ontem e chegaram a chamar a polícia depois de ouvirem ameaças por parte do marido. Uma viatura foi até o local, mas já achou Márcia caída no chão de casa, onde a faca também foi deixada. Em busca pelo local, os policiais localizaram o suspeito, que foi tentou fugir pulando cercas e invadindo casas, mas foi preso pouco depois.
 
Em depoimento, José disse que o crime foi acidental pois ele não tinha intenção de matar a mulher. Mas o delegado Jony Leão, da Delegacia Interativa de Polícia (DIP), disse ao Extra que testemunhas ouviram José ameaçar a própria mãe, que estava na casa, antes do crime. “Esta pessoa nos informou que o homem estava com a voz alterada e com uma faca nas mãos. Para evitar a violência contra as duas mulheres, a testemunha chegou a entrar na casa de José com um pedaço de madeira, mas o homem já havia perfurado a jovem”, contou.
 
José já havia sido preso anteriormente por violência doméstica e estava solto respondendo em liberdade. Ele também já tem passagens por tentativa de homicídio e dano ao patrimônio público.
 
23/4/2015
Geledés Instituto da Mulher Negra

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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