Polícia investiga se meninas foram aliciadas para prostituição em Goiás

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Meninas de 12 anos fugiram de casa e ficaram três dias desaparecidas em Jataí, Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
 
A Polícia Civil investiga se duas meninas de 12 anos foram aliciadas para prostituição em Jataí, no sudoeste de Goiás. Após três dias desaparecidas, elas foram localizadas pela Polícia Militar, na terça-feira (28), em uma casa na periferia da cidade.

 As menores relataram ao Conselho Tutelar que receberam proposta de prostituição. “Uma delas alegou que elas teriam recebido o convite para serem garotas de programa”, disse a conselheira Lara Rúbia de Oliveira Cristã.
 
As garotas vão passar por exames para constatar se houve violência sexual. Por enquanto, ninguém foi preso.
 
De acordo com a PM, as duas foram localizadas após uma denúncia. Elas estavam sozinhas no imóvel e passavam bem. “Chegamos no local e as duas estavam almoçando, estavam tranquilas, depois, com a nossa presença e sabendo que o pai tinha encontrado elas começaram a ficar nervosas”, contou o cabo da Polícia Militar Luis Carlos da Silva.
 
O pai de uma das meninas, que não quis ser identificado, afirmou que notou alteração no comportamento da filha nos últimos dias. “Eu vinha prestando atenção, mas eu não consegui descobrir o motivo [da mudança no comportamento], mas é mesmo só por causa de má companhia né”, relatou o homem.
 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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