Estupro de menina pelo padrasto ocorria com mãe em casa, diz polícia

Compartilhar

content-pedofilia-jpg

 

Segundo a polícia, mulher não sabia do estupro da filha de 11 anos. Criança está grávida de 7 meses e disse que queria morar com padrasto.
Por Juliene Katayama Do G1
O estupro de uma menina de 11 anos pelo padrasto de 40 anos acontecia no quarto da menina, antes de o suspeito sair para trabalhar e com a mãe dela em casa, afirmou ao G1 o delegado Fábio Magalhães, responsável pelas investigações. A criança está grávida de sete meses.
O suspeito foi ouvido nesta quarta-feira (10) na delegacia de Rio Negro, distante 160 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o delegado, o padrasto confirmou que mantinha relação sexual com a menina. “Ele confirmou que há muito tempo vinha mantendo relação sexual com ela”, afirmou Magalhães.
A criança foi chamada na delegacia e disse ter consentido os encontros. “Ela confirmou que consentiu, que gosta dele e queria morar com ele”, disse o delegado.
O estupro ocorria ainda de madrugada, antes dele trabalhar, no quarto dela. Eles moravam em uma fazenda. O suspeito morava com a mãe da criança havia pouco mais de um ano, conforme disse o delegado.
O homem e a menina disseram que a mulher não sabia do relacionamento dos dois. Ela só desconfiou na semana passada por causa do comportamento diferente da filha. Assim que tomou ciência da situação, expulsou o companheiro da casa e o denunciou.
O suspeito está preso desde a última quinta-feira (4) e foi indiciado por estupro de vulnerável. O  Código Penal define sexo com menor de 14 anos como estupro de vulnerável – o consentimento da vítima, sua eventual experiência sexual anterior ou a existência de relacionamento amoroso entre o agente e a vítima não afastam a ocorrência do crime. De acordo com o delegado, o homem não tinha passagens pela polícia.

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *