Basta de violência contra a mulher pelas mãos do Estado!

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A violência endêmica contra as mulheres na região das Américas demonstra falta de vontade política dos governos de proteger os direitos das mulheres e meninas.
 
Do Anistia Internacional
 
Nós estamos adicionando a nossa voz às centenas de organizações em toda a região, exigindo o fim da violência contra as mulheres. As medidas que devem ser tomadas para que isso aconteça são bem conhecidas.
 
No entanto, o ciclo de violência contra as mulheres nunca será quebrado se os governos não reformarem suas leis e políticas públicas, e não acabarem com as práticas discriminatórias que regulam o acesso à saúde e aos direitos sexuais e reprodutivos.
 
Não vamos mais tolerar que o governo do Peru conduza esterilizações forçadas em mulheres indígenas, que os hospitais públicos do México esterilizem pacientes com HIV sem consentimento, ou que as leis de El Salvador obriguem as mulheres a manterem uma gravidez de alto risco, colocando suas próprias vidas em risco.
 
Estas leis e práticas que são baseadas em estereótipos de gênero constituem violência contra a mulher pelas mãos do Estado, e às vezes tortura.
 
Com leis e práticas assim, os governos também estão enviando uma forte mensagem para a sociedade: este país tolera a discriminação contra mulheres.
 
Mudá-las seria um importante passo à frente.

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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