JUAZEIRO TEM GRUPO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

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O programa Geraldo José entrevistou nesta terça-feira (31), técnicos do Núcleo Regional de Saúde Norte (do governo do Estado), que também são membros do Grupo de Homens de Juazeiro pelo Fim da Violência Contra a Mulher. Em todo o Brasil, após a repercussão do estupro coletivo que aconteceu no Rio de Janeiro na semana passada envolvendo uma menor de 16 anos, surgiram diversas campanhas e mobilizações contra a Cultura do Estupro. Em Juazeiro, é através desse grupo que o tema da violência contra a mulher vem sendo abordado através de cursos, palestras, oficinas.

 
“Nós desenvolvemos ações contra a violência contra a mulher durante todo o ano. Em todos os eventos veiculados a mulher estamos de linha de frente. Nós vimos o caso do estupro com muito repúdio e estamos convocando os homens a entrarem nessa luta e nas assinaturas do livro”, afirmou um dos membros do grupo Irailson Lopes.
 
“O Brasil não aguenta mais a violência do racismo, contra os LGBTs, a intolerância religiosa e em especial, nesse momento, contra a mulher. É momento de parar com a violência. O Nosso país não aguenta mais. Precisamos de penas mais duras para podermos erradicar essas situações”, frisou o componente do grupo Jefferson Siqueira.
 
O integrante do grupo, Marcelo Antônio, acrescentou que a pretensão do grupo em atrair homens para a campanha surgiu como uma forma de sensibilizar o público masculino para o fim da violência contra a mulher. “É preciso realizar palestras, conversas a fim de que se quebrem preconceitos contra a mulher e com isso casos de violência não aconteçam”.
 
O grupo recebeu diversas manifestações do público ouvinte pelo telefone, whatsapp e skype, todas elas elogiando a iniciativa, especialmente por proferir palestras em escolas públicas com apoio da Secretaria Municipal da Saúde.
 

Da redação Alinne Torres Foto Geraldo José

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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