PASTORAL DA MULHER: UMA SEMENTE DE LUZ QUE SEMEIA ESPERANÇA HÁ 38 ANOS

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Na semana de aniversário do projeto, as mulheres foram

presenteadas com uma programação especial.
 


Em 1978, uma história se inicia cheia de sonhos, desafios e esperanças.

O encontro, a união e o compromisso de pessoas possibilitou a criação da instituição para atendimento e acompanhamento das mulheres em contexto de prostituição e vulnerabilidade social.

Em 1981, a convite de Dom José Rodrigues (bispo da Diocese), as Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor assumiram a Pastora da Mulher de Juazeiro/BA, em parceria com agentes pastorais, eplantaram uma semente  que germinou e está produzindo grandes frutos. O Projeto Oblata desabrochou e está sempre sendo ampliado, promovendo a garantia de direitos das mulheres e comunidades atendidas.
Para celebrar essa data tão importante, a Pastoral promoveu diversas atividades para o público atendido em uma programação especial.
No dia 08 de agosto, as mulheres participaram de uma Ação de Beleza, na qual puderam usufruir de serviços de beleza, tais como: sobrancelha, corte e escova. O objetivo da ação foi favorecer a melhora na autoestima das mulheres. Nessa atividade contamos com a parceria de Du Carmo, profissional da área de estética da cidade.
“Uma boa autoestima é essencial não apenas para si mesmo, mas também para quem convive próximo a você, seja sua família, colegas de trabalho, amigos pessoais, etc. Pessoas com a autoestima elevada são mais felizes, aumentam o seu bem-estar, e, consequentemente a produtividade nas suas vidas”, comenta a educadora Social da Pastoral, Railane Delmondes.
No dia 10 de agosto, data oficial de aniversário da Pastoral, Pe. Tiago conduziu as reflexões acerca do texto bíblico sobre o encontro de Jesus e a Mulher Samaritana (Jo 4: 5 ao 42). Outra parte da celebração, bastante marcante, trouxe à tona o tema “luz”. Após todas cantarem e ouvirem o mantra “ó luz do Senhor”, padre Tiago chamou as mulheres para refletir, convidando-as em seguida para acender suas velas no Círio Pascal e perguntando-lhes: “De que forma a Pastoral é luz? E como cada um pode ser luz?”.
Neste momento de reflexão, as mulheres puderam relatar como a Pastoral é importante nas suas vidas.
Finalizando a programação, no dia 12 de agosto, em parceria com o Colegiado de Enfermagem da Universidade Federal do Vale do São Francisco, com a condução das professoras Kamila e Lucineide (e demais parceiros), promovemos uma Ação de Saúde com a realização de mais de 40 exames preventivos de útero e exames clínicos da mama, além de consulta médica e orientações sobre métodos de prevenção etc.
“Participar dessa história nos traz a oportunidade de aprender a conviver, a ceder, a defender nossos princípios, nossos direitos, de humanizar e sermos humanizadas. Revela o sentimento de ter contribuído para a busca de um mundo melhor”, ressalta Fernanda Lins, coordenadora da Pastoral.

Confira notícia na TV São Francisco sobre o trabalho da Pastoral:

http://g1.globo.com/bahia/batv/videos/v/batv-tv-sao-francisco-100816-bloco-3/5226415/

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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