Imagens mostram vida dentro de bordel em um dos países mais pobres do mundo

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Kajol e um cliente. Ela acha que tem 17 anos, mas não sabe ao certo qual é a sua idade. Foi casada durante 9 anos e tem um filho de 6 meses. Sua tia a vendeu ao bordel e ela foi obrigada a retomar a rotina de clientes quando seu bebê tinha apenas duas semanas (Sandra Hoyn).
 
Bangladesh é um dos países mais pobres do mundo. Sua população, de cerca de 157 milhões de pessoas segundo dados do Banco Mundial, vive em condições muito precárias, e uma parte importante dela (mais de 30%) vive abaixo da linha da pobreza.
 
Papia, de 18 anos, com dois clientes no bordel. Seus pais morreram cedo e ela se casou muito jovem. Passou um tempo na prisão devido ao consumo de heroína, e lá conheceu uma mulher que a levou ao prostíbulo (Sandra Hoyn).

 

Além disso, os salários são miseráveis e as condições de trabalho são semelhantes à escravidão, com jornadas extremamente longas que superam, com folga, as oito horas diárias.
 
Um dos aspectos mais surpreendentes sobre o país é que a prostituição é completamente legalizada, mesmo com uma população majoritariamente muçulmana (mais de 90%). A fotógrafa Sandra Hoyn viajou a Bangladesh para documentar esta realidade.
 
       Mulheres esperando clientes nas portas do bordel (Sandra Hoyn).

Ela visitou o bordel de Kandapara e fotografou suas residentes. Situado na cidade de Tangail, o local abriga mais de 700 profissionais do sexo. Hoyn teve que ganhar a confiança das prostitutas e, com o tempo, conseguiu fotografá-las em um ambiente mais íntimo.
 
     Assim é a vida dentro de um bordel em um dos países mais pobres do mundo
 
Ela confessa que uma das experiências mais difíceis foi ver uma menina de 15 anos que não queria fazer sexo com um cliente. Ele havia chegado ao bordel com quatro amigos, e todos queriam ter relações sexuais com a menor.
 
Dipa, de 26 anos, está chorando. Ela está grávida de dois meses de um cliente do bordel (Sandra Hoyn).
 
O projeto se chama “The Longing of Others” (“Os Desejos dos Outros,” em tradução livre). Mais informações podem ser obtidas no site de Sandra Hoyn.
Bebês gêmeos de 5 meses descansam na cama. Uma prostituta de 20 anos deu à luz. Eles ainda não têm nome (Sandra Hoyn).
 
Pakhi, de 15 anos, e Mim de 19. As duas são prostitutas neste bordel (Sandra Hoyn).

Fonte: Yahoo

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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