Alemanha proíbe sexo com prostitutas sem preservativo

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A Alemanha aprovou na última sexta-feira uma lei que torna ilegal o sexo sem preservativo com prostitutas.De acordo com o jornal britânico ‘The Independent’, o regulamento será agora enviado para o presidente Joachim Gauck. Caso este aprove, o diploma entra em vigor a 1 de julho de 2017.A lei tem como objectivo regulamentar a prostituição na Alemanha – que se tornou legal neste país em 2002, mas continua marcada pelo tráfico de pessoas e por abusos.
Os bordéis alemães são assim obrigados a garantir um atendimento com “padrões mínimos legais de higiene e das normas de saúde e segurança”.
 
Contudo, há vozes discordantes.  A Amnistia Internacional e a BesD, uma associação alemã de trabalhadores do sexo, defendem que esta lei “não protege os prostitutos” pois, garantem, “vai forçar a que muitos homens e mulheres trabalhem de forma ilegal, o que aumenta o risco de violações dos direitos humanos”. A lei prevê que estes estabelecimentos serão submetidos a controlos cada vez mais rigorosos com a finalidade de acabar com o envolvimento de gangues, traficantes e criminosos.Os trabalhadores do sexo devem registar-se com as autoridades locais altura em que lhes é concedido um certificado, renovado a cada dois anos. Para os profissionais com idade inferior a 21 anos, os certificados só são válidos por um ano.Se estas leis não forem cumpridas, serão aplicadas multas entre mil e 50 mil euros e os bordéis podem perder as licenças.  
Fonte:  Correio da Manhã

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As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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