No dia 21 de outubro a equipe do Projeto Força Feminina – Unidade Oblata em Salvador promoveu um seminário no Centro Cultural da Câmara de Salvador a fim de refletir sobre: A importância da rede de articulação sociassistenciais para o enfrentamento à violação de direitos das mulheres.
A educadora social Railane Delmondes esteve presente refletindo como vem se dando o processo de articulação na Unidade Oblata de Juazeiro (Pastoral da Mulher), juntamente com a educadora Social Lucinete, do Projeto Diálogos de Liberdade de Belo Horizonte e Alessandra, coordenadora do Projeto Força Feminina em Salvador, elas explanaram sobre a realidade da prostituição e o trabalho em rede.
As profissionais apresentaram o intitulado “Cirandas Parceiras” que são encontros realizados nas sedes dos projetos, com participação de profissionais da rede de atendimento: saúde, assistência social, educação (estudantes e profissionais), instâncias jurídicas, organizações não governamentais e movimentos sociais a fim de discutir casos, ações conjuntas e capacitação profissional em assuntos referentes aos diversos públicos atendidos.
O evento contou com a participação da Sub Comandante Ana Paula Costa, da Ronda Maria da Penha, da professora Márcia Tavares, da Universidade Federal da Bahia, da Secretária e Coordenadora de Política Pública para Mulheres do Estado e da Defensora Pública, Roberta Chaves. Todas falaram sobre a violência de gênero, da violência institucional, da situação das políticas públicas para mulheres e houve a exposição de como vem acontecendo o trabalho da Ronda Maria da Penha no estado da Bahia.
Segundo a Sub Comandante, Ana Paula a Ronda Maria da Penha atua conjuntamente com os Centros de Atendimentos Integrado de Apoio à Mulher (CIAM), no qual a cidade de Juazeiro foi uma das contempladas com o serviço.
Para a educadora social Railane Delmondes a atividade da prostituição vem sofrendo mudanças ao longo da história e passando por momentos dinâmicos, no qual necessita de olhares com o mesmo dinamismo e um trabalho conjunto. Nessa perspectiva é que na atualidade os Projetos Oblatas vêm somando forças junto às diversas instâncias que atuam na garantia de direitos para promoção de um trabalho articulado e em rede, beneficiando o público atendido e as mulheres em geral.
Fonte: Pastoral da Mulher