D. Sebastiana, popularmente conhecida como “escurinha”,
de quadril largo, de samba no pé,
sempre pronta para o que desse e viesse.
Do Pernambuco, veio para Bahia
Trazendo a sua alegria
Assim como o mandacaru, que resiste em meio a tanto sol,
vivendo quase que sem água.
essa guerreira batalhou de sol a sol
Superou com alegria no rosto todos os percalços dessa vida
vivendo quase que sem água.
essa guerreira batalhou de sol a sol
Superou com alegria no rosto todos os percalços dessa vida
planta da nossa região, é resistente e resiliente, , essa guerreira superou com alegria no rosto todos os percalços dessa vida.
De lagarta, virou borboleta, cumpriu sua missão e foi voar para outros cometas.
Vai com Deus escurinha…
Sinta o nosso abraço de “quebrar as costelas”
Continua ouvindo teu radinho,
conversa com Deus e dê um recadinho,
pede pra ele nos abençoar,
para que possamos seguir fortes ajudando cada mulher,
que por aqui passar.
(F. L. S)
Uma homenagem da Equipe da Pastoral da Mulher – Unidade Oblata em Juazeiro/BA
Saudades Eternas…
+ 03/05/2017
Conteúdos do blog
As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.
