Mulheres Gritam por Direitos no 7 de Setembro de Juazeiro BA

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O Grito dos Excluídos (as) realizou nesse ano a sua 24ª edição. Com o tema “Desigualdade gera Violência. Basta de privilégios!”, as Pastorais Sociais, representantes das Paróquias da Diocese de Juazeiro e movimentos sociais participaram do desfile do Dia da Independência na última sexta-feira dia 7 de setembro. 

A Pastoral da Mulher de Juazeiro foi às ruas, junto com o público assistido, para lutar por autonomia, pelo direito de viver livremente, pelo direito à sexualidade sem preconceitos e por igualdade e transformação da sociedade, sem discriminação e violências contra as mulheres.
 
As vozes das mulheres unidas são capazes de mudar o mundo. Infelizmente, as mulheres têm seus direitos violados a cada instante, é preciso gritar para combater a violência e mudar as estruturas desse sistema como um todo, destaca a educadora social Mônica Siqueira. 
 
O Grito dos Excluídos e Excluídas nasceu da necessidade de dar voz ao povo, às minorias e à população historicamente excluída pelo Estado, que opta por uma engrenagem de negociações financeiras que somente obedecem aos interesses dos que já têm: dos ricos, das empresas, dos bancos. Assim, os direitos à saúde, moradia, transporte, trabalho, informação e vida digna ficam comprometidos e aumenta a desigualdade social no país. Sendo assim, o Grito é um processo que não começa e nem termina no dia 7 de Setembro. Ele é um espaço de articulação permanente para que movimentos sociais organizados se manifestem e cobrem direitos já assegurados em nossa Constituição Federal.
 


Fonte: Pastoral da Mulher

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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