PASTORAL DA MULHER PARTICIPA DA 3ª EDIÇÃO DA FESTA DA VIDA

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Uma festa para celebrar a solidariedade. Assim foi a terceira edição da Festa da Vida, realizada neste domingo (28) pela Diocese de Juazeiro, ao lado da Catedral Santuário N. Sra. das Grotas, no centro da cidade. O evento começou às 8h nas margens do Rio São Francisco, no bairro Angari, e contou com procissão, missa e diversas apresentações da cultura popular, além de tendas com a exposição do trabalho das Pastorais sociais. Participantes de diversas cidades da região estiveram presentes no evento.
 

“Uma verdadeira espiritualidade não pode ser alheia às chagas do nosso mundo e dos nossos irmãos”, assim sintetizou o Bispo diocesano Dom Beto Breis ao falar da importância do trabalho das Pastorais sociais, durante a homilia da missa de abertura da Festa da Vida, na Catedral. “A Festa da Vida não é uma festa das Pastorais sociais, mas de toda a nossa Diocese. O trabalho, muitas vezes anônimo, realizado por essas pastorais, promovendo a vida dos mais excluídos, é uma missão de todos nós”, ressaltou.
 
Logo em seu início, a Festa da Vida abordou as chagas do Rio São Francisco. Em uma celebração realizada nas margens do Rio, os participantes foram convidados a uma reflexão sobre a situação degradante do Velho Chico, especialmente por conta da poluição, do lixo e do derramamento de esgoto. Dom Beto ainda chamou a atenção para o significado do crescimento da presença das baronesas no rio: “essa planta é um sinal da sujeira que devolvemos ao nosso irmão Velho Chico”.
 
Por volta das 10h, logo após a Missa, deu-se início às apresentações culturais no Palco montado ao lado da Catedral e a exposição dos trabalhos das Pastorais sociais da Diocese. Apresentaram-se diversos grupos, como a Bandeira de N. Sra. do Rosário de Maniçoba, a Marujada de Curaçá, Raimundinho do Acordeon, o teatro do grupo de jovens da PJMP de Pilão Arcado e o grupo da 3ª idade Carimbó de Sobradinho, que fez uma grande animação no local, entre outros.
 
A Festa seguiu com muita animação até por volta das 15h, onde os presentes puderam conhecer, nas diversas tendas, o trabalho desenvolvido pelas Pastorais Sociais da Diocese e colaborar comprando produtos oferecidos pelos grupos. Estavam lá representadas a Pastoral Carcerária, Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral da Criança, Comissão Pastoral da Terra, Conselho Pastoral dos Pescadores, Pastoral da Mulher, Pastoral do Surdo, Pastoral da Sobriedade, Pastoral da Saúde, Pastoral da Educação, a Casa Dom José Rodrigues, o Centro de Terapias Naturais Geani Bandi, a Biblioteca Dom José Rodrigues, e ainda uma tenda com produtos naturais produzidos na Paróquia de Pilão Arcado.
 
A Pastoral da Mulher esteve presente na festa da vida divulgando o trabalho realizado há 40 anos na Diocese de Juazeiro, com mulheres pobres em contexto de vulnerabilidade social e que exercem a prostituição, além de oferecer na ocasião uma demonstração da auriculoterapia, uma técnica oriental de tratamento que se baseia nos princípios da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), que pode auxiliar o tratamento de inúmeros problemas de caráter emocional (insônia, depressão, ansiedade) e também físicos como dores em geral, problemas no sistema digestivo, respiratório, muscular, cardiovascular, através da estimulação de pontos da orelha.
 
A Festa da Vida acontece todo ano no segundo domingo após a Páscoa, dia em que é celebrada a Festa da Misericórdia. Atualmente a Diocese de Juazeiro conta com 10 Pastorais Sociais além de outros organismos, que desenvolvem ações com diversos públicos do seu território, alcançando nove cidades do norte Baiano: Juazeiro, Casa Nova, Sobradinho, Pilão Arcado, Sento Sé, Curaçá, Uauá, Remanso e Campo Alegre de Lourdes.

 

 
 Texto: Pascom diocesana e Pastoral da Mulher
 |Fotos: Pascom diocesana, Pascom Remanso, CPT e Pastoral da Mulher
 
 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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