Conhecido inicialmente como 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, trata-se de uma mobilização educativa de nível mundial, que luta pela erradicação da violência e pela garantia dos Direitos Humanos das mulheres. A iniciativa foi criada em 1991, por 23 feministas de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), localizado nos EUA. Internacionalmente, tem início no dia 25 de novembro (Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres) e término no dia 10 de dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos). No Brasil, são 21 Dias de Ativismo, iniciando em 20 de novembro, com o Dia da Consciência Negra, e terminando em 10 de dezembro.
Nesse sentido, no último dia 20 de novembro, dia da Consciência Negra, a Pastoral da Mulher – Unidade Oblata em Juazeiro iniciou os 21 dias de ativismo, dedicando uma tarde especial às mulheres para refletir e partilhar sobre as lutas por liberdade, reconhecimento e políticas públicas. Foi feita na entrada da sede uma exposição com lindas fotografias de mulheres negras assistidas. As fotos foram impressas em formato de painéis para melhor visualização. As participantes ficaram deslumbradas com a beleza da negritude feminina destacada nos quadros.
Uma breve roda de conversa antecipou o momento da oficina de turbantes conduzida pela voluntária Edna Moraes, militante das causas da mulher e do povo negro, que explanou de forma simples sobre a riqueza da cultura dos povos afro. A oficina foi bastante valorizada pelas mulheres, as quais estavam bastante interessadas na construção do adereço e se divertiram enquanto aprendiam.
Após o bate papo e produção dos turbantes, um lanche especial foi partilhado no espaço de acolhida. Acarajé e cocadas, especialidades gastronômicas da culinária africana e afro-brasileira.
Sobre a abertura dos 21 dias de Ativismo, a educadora social Ana Paula Santos, destaca: “a atividade alusiva ao dia da Consciência Negra oportunizou espaços de reflexão com as mulheres sobre a importância da cultura afro no processo histórico do Brasil, bem como perceber a necessidade de se combater toda e qualquer prática de preconceito racial. Procuramos oferecer momentos como esses, de informações e análises conjuntas, envolvendo-as no processo de construção do conhecimento e reconhecimento de todo legado da cultura afro para a nação brasileira”.
Fonte: Pastoral da Mulher
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