Estamos vivenciando tempos de mais e mais desafios, de muita dor e sofrimento. Como sociedade, como cristãs e cristãos, como pessoas que lutam em prol da justiça social, não podemos fechar os olhos, não podemos ignorar os gritos, as mortes, a impunidade e falta de compaixão.
É preciso abrir-se para escutar, para aprender e para transformar. E hoje, mais do que nunca, precisamos de conhecimento, de empatia. Compartilhamos o texto escrito por Maria Teresa Ferreira, do #Momunes, publicado em Fundo Brasil de Direitos Humanos.
@brasildedireitos
“O Brasil carrega uma história de 300 anos de escravidão. Dentre os países da América, o nosso foi o último a abolir a escravidão negra formalmente, em 1888. Depois de mais de um século, ficou enraizado no inconsciente coletivo da sociedade brasileira um pensamento que marginaliza as pessoas negras, as impede de se constituírem como cidadãs plenas.
Isso posto, vamos adiante:
O que é #racismo estrutural?
É essa naturalização de ações, hábitos, situações, falas e pensamentos que já fazem parte da vida cotidiana do povo brasileiro, e que promovem, direta ou indiretamente, a segregação ou o preconceito racial. Um processo que atinge tão duramente — e diariamente — a população negra.
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No cotidiano da sociedade brasileira estão normalizadas frases e atitudes de cunho racista e preconceituoso. São piadas que associam negros e indígenas a situações vexatórias, degradantes ou criminosas. Ou atitudes baseadas em #preconceitos, como desconfiar da índole de alguém pela cor de sua pele.
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Outra forma comum de racismo é a adoção de eufemismos para fazer referência a negros ou pretos, como as palavras “moreno” e “pessoa de cor”. Essa atitude evidencia um desconforto das pessoas, em geral, ao utilizar as palavras “negro” ou “preto” pelo #estigma social que a população negra recebeu ao longo dos anos.”
#bastaderacismo#bastadeviolência
#RedeOblataBrasil
Foto do protesto: @andre.mantelli
Equipe da Pastoral da Mulher – Rede Oblata Brasil