A força, sabedoria e ternura de uma mulher à frente de seu tempo são características de Antonia, fundadora da Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor. Ela Nasceu no dia 16 de março de 1822, viveu o que acreditou e anunciou o que viveu. No encerramento de seu bicentenário, honramos sua história e legado na construção de um mundo melhor para todas as mulheres.
Durante 34 anos, Antonia percorreu um caminho de evangelização libertadora com a mulher em situação de prostituição, e sentiu-se identificada com seu chamado.
Quero que vejam nelas a imagem do Redentor”.
Ir ao encontro, ver-se no olhar do outro e descer ao mais profundo de si mesmo. Foi assim que Serra abandonou conceitos e preconceitos ao descer as periferias existenciais do Hospital São João de Deus, onde encontrou mulheres que exerciam a prostituição nas ruas pobres de Madri, isoladas em um porão, separadas dos demais doentes. Ali, ele escutou um chamado para acolher com o coração.
Essa vivência tão profunda o instigou a buscar pessoas com quem pudesse compartilhar seu sonho de transformação. Então, ele encontra ANTONIA, que parecia ser a parceira ideal para “abrir portas” e romper as fronteiras que violavam a dignidade e os direitos humanos daquelas mulheres.
Como congregação e obra social, nascemos dessa parceria, que nos deixou como herança preciosos ensinamentos, que após 159 anos, ainda norteiam o trabalho da FAMÍLIA OBLATA.
Promovemos o empoderamento e a autoestima como fontes nutritivas do SER
O modo Oblata de acolher se concretiza em uma metodologia expressa pela ética do cuidado, que nasce da observação da complexa realidade da mulher em contexto de prostituição, fundamentando-se no amor, na misericórdia e profundo respeito pela pessoa, que é reconhecida para além da atividade que exerce.
“Quanto ao mais, não há restrição alguma para a admissão… Que se lhe abram os braços e sejam recebidas como queridas filhas.” (Estatutos, regras, regulamentos e constituições – pag. 59)
Fonte: oblatassr.org