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Caminhada, mulheres, histórias: que esperanças?

 
    A equipe da Pastoral da Mulher de Juazeiro (Unidade Oblata) esteve fechando seu ciclo de encontros de espiritualidade nesta última segunda feira. Reunidas inicialmente para um café da manhã partilhado, todas trouxeram alimentos que fazem parte desta refeição e assim criou-se um entrosamento no grupo.


    Em seguida, já em outro ambiente ornamentado com todos os símbolos das mulheres, da prostituição, dos locais e o trabalho da Pastoral, o momento foi continuado refletindo a importância da espiritualidade no dia a dia. Depois pediu-se que a equipe percorresse o espaço e fizesse leitura dos depoimentos de vida das mulheres que estavam espalhados na sala em silencio. Era a ideia de perceberem o que mais lhe tocaram e onde está Deus nestas realidades.

Houve um momento de troca em pequenos grupos das histórias que mais lhe tocaram e em seguida a partilha; sendo um grande momento de desabafos, descobertas, sensações. Acreditando que a esperança é um instrumento fundamental de vida e motivação, ao final construiu-se a “Colcha da Esperança” utilizando retalhos, linhas, agulhas e outros ornamentos onde pudessem expressar o que esperam alcançar nesta missão.
 
Motivadas, à continuação do trabalho nesta dimensão, a equipe já planeja outras ações a serem realizadas em 2013.


 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais da Pastoral da Mulher – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais. 
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